A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco esteve reunida esta semana, nos dias 7 e 8, em Brasília. Entre os assuntos tratados, o mercado ilegal de cigarros, o Regimento Interno da Comissão Nacional para Implementação da Convenção Quadro (Conicq), a certificação da produção integrada e assuntos relacionados à Convenção-Quadro. A Câmara Setorial é o local onde são debatidos assuntos relativos às atividades como mercado, os trabalhadores, a arrecadação do governo e o faturamento de todos os envolvidos com o setor tabaco. Segundo o presidente Romeu Schneider, o tabaco “é um assunto a ser trabalhado, pois são muitos que dependem do setor”.
Sobre a certificação da produção integrada, Schneider revela que o processo está parado no Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). “A Câmara Setorial procura agilizar essa certificação para que possamos agregar valor ao tabaco, pois os preços ficarão cada vez mais difíceis, já que não temos nenhuma esperança de que o câmbio, maior problema do setor industrial brasileiro, venha a ter soluções, ainda mais que, se o Governo fizer alterações no câmbio, irá piorar outras situações”, destaca o presidente da Câmara Setorial.
Outro assunto debatido nas reuniões foi a possibilidade de, novamente, a Câmara Setorial participar das reuniões da Conicq. “Somos o órgão que representa o setor tabaco e temos o direito de participar de reuniões que decidem o futuro de milhares de pessoas”, enfatiza Romeu Schneider.
O mercado ilegal de cigarros e a reportagem exibida pela Rede Globo no dia 07 de junho, trouxeram novos números sobre o problema. Segundo a reportagem, o Paraguai produz 65 bilhões de cigarro/ano e destes, 60 bilhões são enviados ao Brasil. “No Brasil, são fabricados e consumidos de 100 a 103 bilhões de cigarros. Juntando-se ao número do que vem do Paraguai, dá 160 bilhões, o que foge dos números divulgados de redução de consumo”, finaliza Romeu.
Fonte: Departamento Comunicação Afubra
Luciana Jost MTb/RS 13.507