Tabaco

Abertura da Colheita do Tabaco no RS acontece hoje

8 de novembro de 2024

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A partir das 14 horas de hoje, 08 de novembro, o Parque da Expoagro Afubra sedia a Abertura Oficial da Colheita do Tabaco no Rio Grande do Sul. Numa lavoura especialmente plantada, autoridades, lideranças, produtores e imprensa convidados participam desse momento simbólico de abertura de colheita de uma importante cultura para as pequenas propriedades rurais e para o desenvolvimento de municípios produtores. A Abertura da Colheita do Tabaco no Rio Grande do Sul integra o calendário de eventos do Estado e é uma organização das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco).

O presidente da Afubra, Marcilio Drescher, enfatiza a alegria e satisfação por poder sediar o evento no espaço onde é realizada a Expoagro Afubra, maior feira do Brasil voltada à agricultura familiar. “Estamos indo para a 23ª edição de nossa feira que busca levar aos produtores informações sobre novas cultivares, equipamentos e tecnologias. Sabemos que o tabaco representa uma grande fatia do rendimento dos fumicultores (na safra 23/24 foi de 56,3%), mas as atividades vegetais (18,3%) e animal (24,4%) demonstram que nosso produtor é diversificado. E isso é importante”.

ABERTURA – A primeira Abertura Oficial da Colheita do Tabaco no RS foi realizada em 2017, em Venâncio Aires, seguida por Canguçu em 2018, Arroio do Tigre em 2019, Vale do Sol em 2021 e São Lourenço do Sul em 2022.

NÚMEROS – A produção sul-brasileira de tabaco da safra 2023/2024 foi de 508.041 toneladas, sendo 461.866 toneladas na variedade Virgínia, 37.915 no Burley e 8.260 toneladas no Galpão Comum. O Rio Grande do Sul fechou a produção em 219.992 toneladas (198.272 de Virgínia, 20.987 de Burley e 733 toneladas de Comum). O estado participou com 43,3% na produção sul-brasileira, com uma área de 125.996 hectares (7,1% a mais), produzidas por 68.582 famílias produtoras (+5,9%). Com os problemas climáticos, a produtividade ficou, no geral, 20,1% menor que na safra ada: 1.786 kg/ha no Virgínia (-19,3%), 1.464 kg/ha no Burley (-25,5%) e 1.174 kg/ha no Comum (-23,8%). Já o preço por quilo teve um acréscimo: R$ 24,31 para o Virgínia (34,7%), R$ 20,43 no Burley (14,7%) e R$ 19,51 para o Comum (14,2%). A estimativa inicial para as safra 2024/2025 deve ser finalizada na segunda quinzena de novembro.

 

 

Texto e fotos: Jorn. Luciana Jost Radtke

Departamento de Comunicação e Marketing da Afubra

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